Segurança no presente e luxo no futuro: o truque para bloquear a galeria do iPhone e as previsões para o modelo dobrável
Para os usuários do ecossistema Apple, a experiência com o smartphone transita entre duas realidades distintas: a busca imediata por mais privacidade nos aparelhos atuais e a expectativa em torno dos futuros lançamentos da marca. Enquanto novos hardwares não chegam às prateleiras, quem possui um iPhone hoje pode se valer de recursos nativos pouco explorados para proteger seus dados pessoais de olhares curiosos, especialmente quando o assunto é a galeria de fotos.
O dilema de entregar o celular desbloqueado na mão de terceiros e temer que acessem conteúdos indevidos é comum, mas o sistema iOS oferece uma solução engenhosa através da função “Tempo de Uso”. Originalmente projetada para o bem-estar digital, essa ferramenta pode ser configurada como uma barreira de segurança robusta, permitindo bloquear o acesso a aplicativos específicos, como o Fotos, redes sociais ou até apps de bancos.
Blindando sua privacidade no iOS
O método consiste em definir um limite de tempo irrisório para o aplicativo que se deseja proteger e, em seguida, impor uma senha distinta daquela usada para desbloquear a tela do aparelho. Existem dois processos fundamentais nessa configuração: a criação de um código exclusivo para o Tempo de Uso e a definição do limite diário.
Ao tentar abrir a galeria após o tempo estipulado se esgotar, o sistema exigirá esse código secundário. Sem ele, a navegação torna-se impossível. Vale ressaltar que esse truque de segurança é versátil e funcional para qualquer aplicativo instalado, seja ele nativo ou baixado na App Store, funcionando de maneira similar aos controles parentais encontrados em plataformas como o TikTok.
Para ativar essa camada extra de proteção, o usuário deve acessar os “Ajustes” e selecionar “Tempo de Uso”. O primeiro passo crucial é tocar em “Usar Código de Tempo de Uso” e definir uma senha de quatro dígitos. O sistema solicitará o login com o ID Apple; embora seja uma etapa de segurança recomendada para eventual recuperação de senha, ela não é obrigatória para a ativação do recurso.
Com a senha configurada, o usuário deve navegar até “Limite de Apps”, selecionar “Adicionar Limite” e inserir o código recém-criado. Dentro da categoria “Criatividade”, basta selecionar o app “Fotos”. O “pulo do gato” está na definição do tempo: seleciona-se o mínimo possível, que é de 1 minuto, garantindo que a opção “Bloquear ao Fim do Limite” esteja ativada. Assim, após um minuto de uso diário, o app será bloqueado, exigindo a senha para liberar mais tempo ou fechará automaticamente.
O preço da inovação: o futuro dobrável da Apple
Enquanto os consumidores atuais otimizam seus dispositivos via software, a Apple prepara o terreno para uma mudança drástica de hardware prevista para 2026, que promete testar o poder de compra de seus fãs. Novas estimativas de mercado indicam que o aguardado iPhone dobrável poderá ter um preço salgado, chegando a custar cerca de US$ 2.399 (aproximadamente R$ 14.000 em conversão direta, sem impostos).
A projeção vem do analista Arthur Liao, da Fubon Research, e coloca o valor no teto das expectativas do setor. O mercado financeiro tem oscilado em suas previsões: analistas renomados como Ming-Chi Kuo estimam um intervalo entre US$ 2.000 e US$ 2.500, enquanto Mark Gurman, da Bloomberg, aposta em algo próximo dos US$ 2.000. A justificativa para essa etiqueta de preço elevada reside nos componentes de ponta que a gigante de Cupertino planeja utilizar.
Expectativas de mercado e detalhes técnicos
O relatório da Fubon Research sugere que o painel de exibição e a dobradiça do aparelho serão os grandes vilões do custo, empurrando o valor final para o limite superior das expectativas. A demanda pelo dispositivo estará intrinsecamente ligada a essa precificação, mas as projeções de venda giram em torno de 5,4 milhões de unidades em 2026.
Esse lançamento pode ser vital para a empresa, visto que há uma previsão de queda na demanda global por smartphones para aquele ano, tornando os dobráveis o único verdadeiro destaque comercial. Além do formato inovador, a Apple trabalha em atualizações de câmera, com a introdução de lentes de abertura variável planejada para os modelos iPhone 18 Pro.
No entanto, o modelo dobrável pode não receber essa tecnologia específica de câmera logo de cara. Rumores apontam que o dispositivo deve contar com um sistema de câmera traseira dupla, combinando lentes Wide e Ultra Wide, além de duas câmeras frontais, focando mais na versatilidade do formato do que na fotografia profissional extrema.