

Apple e Meta mostram que a nova fase da IA é corporativa
Grandes empresas apostam na inteligência artificial
A corrida pela supremacia em inteligência artificial (IA) ganhou um novo capítulo com o fortalecimento das estratégias corporativas. A startup Anthropic, avaliada recentemente em mais de US$ 60 bilhões após uma rodada de investimentos, tem colhido frutos significativos: venceu uma disputa judicial de direitos autorais com possíveis implicações para o futuro da IA e agora surge como candidata a fornecer tecnologia para a nova versão da assistente Siri da Apple.
Segundo reportagem da Bloomberg, a Apple estaria considerando integrar soluções de IA de empresas terceirizadas em sua assistente virtual, possivelmente deixando de lado os esforços internos. A medida é parte de uma movimentação maior para não perder terreno na corrida tecnológica contra rivais como Google e Meta.
Meta intensifica ofensiva em IA
Paralelamente, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, tem conduzido uma estratégia agressiva para atrair os melhores talentos do setor. Com ofertas que chegam a US$ 100 milhões, ele tenta convencer especialistas de empresas concorrentes a se juntar à Meta. Após não conseguir adquirir a startup Safe Superintelligence, Zuckerberg teria voltado seus esforços para atrair o próprio CEO da empresa.
Além disso, a Meta investiu US$ 14 bilhões na Scale AI, empresa de rotulagem de dados, e contratou seu principal executivo, Alexandr Wang, para liderar uma nova unidade dedicada à superinteligência dentro da companhia.
A nova fase corporativa da inteligência artificial
Esses movimentos sinalizam uma mudança fundamental no setor de IA: se os últimos anos foram marcados por avanços tecnológicos impressionantes e novidades em infraestrutura, o momento atual foca em integração com o consumidor e estratégias de mercado. A narrativa deixa de ser sobre computação e pesquisa e passa a valorizar negociação, marketing e recrutamento. Entramos na fase em que a IA deixa os laboratórios e entra nos conselhos de administração.
A popularização das tecnologias como Claude, ChatGPT e Gemini levanta uma questão essencial: se todas se tornam igualmente poderosas, o que de fato as diferencia? Quando a IA se torna uma commodity, como a internet ou os mecanismos de busca, a vantagem competitiva passa a estar nas estratégias de posicionamento e não na tecnologia em si.
Apple: desempenho forte no trimestre, mas com cautela
A valorização da IA no ambiente corporativo coincide com a atualização da recomendação da Jefferies sobre as ações da Apple. A empresa elevou a classificação dos papéis de “venda” para “manter”, com aumento no preço-alvo de US$ 170,62 para US$ 188,32. O analista Edison Lee destacou a força das vendas no trimestre encerrado em junho, mas manteve cautela quanto às perspectivas para o próximo trimestre.
Vendas na China impulsionam resultados
Dados da Counterpoint indicam que as vendas globais de iPhones em abril e maio cresceram 15% em relação ao ano anterior — o maior crescimento desde o terceiro trimestre de 2021. Lee atribui parte desse resultado a um aumento de demanda motivado por tarifas e à recuperação de mercado na China. A expectativa é de que a receita e o lucro por ação do terceiro trimestre do ano fiscal de 2025 cresçam 8% e 10%, respectivamente — acima das estimativas do mercado.
Durante o festival chinês 618, uma das maiores datas do e-commerce no país, as vendas de iPhones aumentaram 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. O analista destaca que os descontos e subsídios oferecidos pelo governo foram cruciais nesse desempenho e reforçam a intenção da Apple de manter sua fatia de mercado na China.
Previsões para o iPhone 17 geram preocupação
Apesar do bom desempenho recente, Lee vê com reservas o segundo semestre. Ele prevê crescimento nulo nas vendas de iPhones na segunda metade de 2025, citando a antecipação de compras para abril e maio e a ausência de novidades relevantes no iPhone 17. Para o trimestre de setembro, o analista reduziu em 11% sua estimativa de unidades vendidas, projetando 46,3 milhões de unidades — uma queda de 6% em relação ao ano anterior.
Conclusão: o futuro da IA será definido no mercado
A transformação da IA em uma ferramenta corporativa está em pleno andamento. Com Apple, Meta e outras gigantes definindo estratégias de integração, aquisição de talentos e investimentos bilionários, o setor caminha para uma nova etapa. Agora, não basta apenas desenvolver uma IA poderosa — é preciso saber como vendê-la, integrá-la ao cotidiano do consumidor e, principalmente, manter-se competitivo em um mercado cada vez mais saturado de soluções similares.

Os riscos ocultos da Inteligência Artificial: manipulação, preconceitos e violações éticas
Embora a Inteligência Artificial (IA) seja cada vez mais utilizada em diversos setores para facilitar tarefas e otimizar processos, há um lado sombrio dessa tecnologia que vem despertando atenção de especialistas ao redor do mundo. O debate sobre os perigos e os impactos éticos da IA está longe de ser meramente teórico: muitas dessas preocupações já se refletem em situações concretas da nossa realidade atual.
Mesmo sendo considerada por muitos como uma ferramenta de apoio eficiente, a IA pode apresentar riscos significativos quando mal utilizada ou implementada sem os devidos cuidados. A seguir, destacamos cinco pontos críticos que evidenciam os principais perigos associados ao uso crescente dessa tecnologia.
1. Manipulação social e política em larga escala
Estudos realizados por especialistas em criminologia da Universidade de Oxford apontam que, mesmo sem intenções maliciosas, sistemas de IA podem gerar e disseminar desinformação em ambientes digitais. Isso ocorre, por exemplo, por meio de algoritmos que priorizam conteúdos sensacionalistas ou falsos, capazes de influenciar comportamentos e opiniões de forma sutil, mas eficaz. Essa manipulação pode ser usada para fins políticos, afetando processos democráticos e a percepção pública.
2. Falhas graves de privacidade e segurança de dados
Outro ponto de alerta é o uso de dados pessoais por sistemas de IA. A coleta massiva de informações sem transparência sobre sua finalidade pode gerar violações sérias à privacidade. Empresas que utilizam IA para personalizar anúncios ou automatizar decisões podem, intencionalmente ou não, expor usuários a riscos de vazamentos, invasões ou uso indevido de seus dados sensíveis.
3. Reforço de preconceitos e discriminações
A IA é desenvolvida por seres humanos e, portanto, carrega os mesmos vícios e limitações dos seus criadores. Isso significa que algoritmos podem reproduzir — e até amplificar — preconceitos raciais, de gênero ou sociais. Sistemas usados em recrutamento, reconhecimento facial ou análise de crédito já demonstraram apresentar comportamentos discriminatórios, levantando questionamentos sobre a imparcialidade dessas tecnologias.
4. Desvalorização da arte humana
A arte é, por definição, uma manifestação única da criatividade e da experiência humana. Obras criadas por sistemas de IA, embora impressionantes tecnicamente, carecem de emoção, vivência e intenção artística. Ao imitar estilos e formatos com base em dados disponíveis, essas criações podem ser vistas como reproduções vazias, levantando discussões sobre plágio, autoria e o verdadeiro valor da arte no mundo contemporâneo.
5. Produção de conteúdo sexualizado e violações éticas
Um dos aspectos mais preocupantes da IA é sua aplicação na criação de imagens falsas, muitas vezes sexualizadas, sem o consentimento das pessoas retratadas. Casos de deepfakes com celebridades, simulações pornográficas e geração de nudes de indivíduos comuns já são realidade. Além de violar direitos de imagem, essas práticas reforçam padrões de beleza ocidentais e promovem a objetificação, especialmente de mulheres e pessoas negras.
Além disso, o uso de IA para gerar conteúdos envolvendo pornografia infantil tem sido denunciado em diversas plataformas, demonstrando a urgência de regulamentações rigorosas para conter tais abusos.

Samsung 990 Pro 2TB: SSD ultrarrápido é destaque para PS5 e PCs gamers
O Samsung 990 Pro de 2TB, um dos SSDs PCIe 4.0 M.2 NVMe mais rápidos do mercado, vem ganhando destaque por seu desempenho impressionante e versatilidade. Ideal tanto para consoles como o PlayStation 5 quanto para computadores de alto desempenho, o modelo combina velocidade, confiabilidade e tecnologia de ponta.
Sucessor do popular 980 Pro, o 990 Pro representa um grande salto de geração. Segundo a própria Samsung, ele oferece até 50% mais eficiência por watt em comparação ao antecessor. Com velocidades sequenciais que chegam a 7.450MB/s para leitura e 6.900MB/s para gravação, além de taxas aleatórias de 1.400.000 IOPS para leitura e 1.550.000 IOPS para gravação, o SSD entrega performance de sobra para jogos exigentes e tarefas intensivas.
Diferente de muitos concorrentes, o 990 Pro é produzido integralmente pela própria Samsung, desde o controlador Pascal até os chips de memória NAND TLC de sétima geração. Outro diferencial importante é a presença de cache DRAM integrado, um recurso essencial para manter alta performance em cargas de trabalho pesadas. Muitos modelos concorrentes, mesmo de grandes marcas, abrem mão desse recurso para reduzir custos, dependendo da memória do sistema via HMB.
Excelente escolha para o PlayStation 5
No PS5, o Samsung 990 Pro se encaixa perfeitamente no slot de expansão M.2. Mesmo sendo mais rápido do que a velocidade recomendada pela Sony — de 5.500MB/s para leitura —, ele opera com folga e oferece uma margem extra de desempenho, o que pode ajudar no carregamento de jogos pesados e na execução de títulos com mundos abertos mais complexos.
A versão com dissipador de calor integrado, inclusive, segue a recomendação da Sony de utilizar um cooler no SSD instalado no console. O dissipador metálico é robusto, mas fino o suficiente para não causar problemas de encaixe no compartimento interno do PS5.
Alternativa igualmente potente: SK Hynix Platinum P41
Outra opção que chama atenção é o SSD SK Hynix Platinum P41 de 2TB. Ele oferece desempenho equivalente ao do 990 Pro, incluindo cache DRAM e velocidades muito próximas nas medições reais de uso. A SK Hynix pode ser menos conhecida por consumidores finais, mas é uma das maiores fabricantes de chips de memória do mundo, fornecendo componentes para marcas como Corsair, G.Skill e outras renomadas.
Com isso, tanto o Samsung 990 Pro quanto o SK Hynix P41 se destacam como soluções de altíssimo desempenho para quem busca o melhor em armazenamento, seja no console ou no PC. Ambos oferecem estabilidade, velocidade e confiabilidade, atendendo até os usuários mais exigentes do mundo gamer e profissional.

As 10 melhores câmeras instantâneas para quem ama fotos no estilo Polaroid
As câmeras instantâneas continuam fazendo sucesso entre os apaixonados por fotografia, especialmente por oferecerem aquele charme nostálgico das fotos reveladas na hora. Mesmo com o domínio dos smartphones, esses equipamentos seguem conquistando fãs fiéis, graças ao equilíbrio entre estilo retrô e tecnologia atual. Marcas tradicionais como Polaroid e Fujifilm continuam investindo em modelos que atendem tanto iniciantes quanto entusiastas mais exigentes.
Abaixo, apresentamos uma seleção com 10 das melhores câmeras instantâneas disponíveis no mercado brasileiro, com diferentes estilos, preços e funcionalidades.
Instax Mini 9 – Opção econômica e divertida
Ideal para quem está começando no universo das instantâneas, a Instax Mini 9 é simples de usar, tem visual colorido e ainda conta com espelho frontal para ajudar nas selfies. É uma excelente escolha para quem busca praticidade e preço acessível.
Instax Mini 11 – Exposição automática para fotos equilibradas
Mais moderna que sua antecessora, a Instax Mini 11 se destaca pelo sistema de exposição automática, que ajusta a luz de forma inteligente. Além disso, mantém o visual jovem e vem com espelho para selfies. É uma das favoritas do público.
Kodak Printomatic – Velocidade e praticidade
A Kodak Printomatic é ideal para quem quer rapidez. Ela tira e imprime fotos em poucos segundos, sem precisar de cartucho ou tinta. Seu design é compacto e a operação é totalmente digital, sendo perfeita para quem quer unir agilidade à praticidade.
Instax Mini 12 – Perfeita para selfies com qualidade
Essa é a melhor opção da Instax para quem ama selfies. Com modo automático de exposição e uma lente que se ajusta com um simples giro, a Mini 12 oferece fotos mais nítidas e bem iluminadas, além de design moderno e cores vibrantes.
Instax Mini 40 – Estilo retrô com tecnologia atual
Com visual clássico e acabamento em preto com detalhes cromados, a Mini 40 é indicada para quem gosta do estilo vintage, mas não quer abrir mão de recursos modernos. Oferece qualidade de imagem e operação simples, mantendo o charme das câmeras antigas.
Instax Square SQ1 – Fotos maiores em formato quadrado
Essa câmera se destaca por imprimir imagens em formato quadrado, maiores do que as versões tradicionais. Com design ergonômico e operação facilitada, a SQ1 agrada quem busca registros com mais impacto visual.
Instax Mini LiPlay – Híbrida entre digital e analógica
A Mini LiPlay é uma câmera híbrida que permite escolher as fotos antes de imprimir, além de gravar áudios curtos que podem ser adicionados às imagens via QR Code. É a mais tecnológica da linha Instax, unindo o melhor dos dois mundos.
Instax WIDE 300 – Para quem quer fotos realmente grandes
Com impressão em formato widescreen, essa câmera é ideal para fotos de grupos ou paisagens. É robusta, possui lente de qualidade e oferece ajuste de iluminação. É indicada para quem leva a fotografia instantânea mais a sério.
Polaroid GO – Compacta e estilosa
Menor e mais leve da linha Polaroid, a GO é perfeita para levar no bolso. Apesar do tamanho reduzido, entrega boas fotos e conta com funções como temporizador e exposição dupla. É ideal para registrar momentos espontâneos com praticidade.
Polaroid Now I-Type – Foco automático e duas lentes
Um dos modelos mais completos da Polaroid, a Now I-Type vem com sistema de foco automático e lente dupla, o que garante imagens mais nítidas e equilibradas. O design segue a estética clássica da marca, com toques modernos.

Microsoft leva recursos de IA para aplicativos clássicos do Windows: veja o que muda
A Microsoft está incorporando inteligência artificial a três de seus aplicativos mais tradicionais do Windows: Paint, Ferramenta de Captura (Snipping Tool) e Bloco de Notas (Notepad). As novidades fazem parte da atualização mais recente do Windows 11 Insider Preview e estão sendo disponibilizadas para usuários dos canais Canary e Dev. O objetivo é modernizar ferramentas do dia a dia com recursos de IA generativa e melhorias inteligentes — embora muitas dessas funções estejam limitadas aos PCs Copilot+.
Paint ganha adesivos com IA e edição mais inteligente
O aplicativo Paint agora oferece adesivos gerados por inteligência artificial e ferramentas avançadas de edição de imagem. Um novo recurso chamado Sticker Generator permite que os usuários criem adesivos personalizados apenas digitando um comando de texto. Por exemplo, ao escrever “gato usando óculos escuros”, a IA gera automaticamente um adesivo com essa descrição. Os adesivos podem ser inseridos diretamente na tela, copiados para outros aplicativos ou salvos para uso posterior.
Outro destaque é a ferramenta Object Select, que utiliza IA para identificar e isolar elementos específicos dentro de uma imagem. Isso facilita edições precisas sem exigir técnicas avançadas por parte do usuário. Além dessas novidades, a Microsoft também introduziu uma nova experiência de boas-vindas no Paint, com uma interface redesenhada que destaca os recursos aprimorados e ajuda os usuários a explorarem as funcionalidades atualizadas.
Vale ressaltar que essas melhorias no Paint são exclusivas para os computadores da linha Copilot+ e exigem uma conta Microsoft para utilizar o gerador de adesivos.
Com essas mudanças, a Microsoft mostra que está empenhada em integrar a inteligência artificial ao uso cotidiano, atualizando até mesmo ferramentas clássicas que acompanham o sistema operacional há décadas. A expectativa é que, com o tempo, mais dispositivos e usuários possam se beneficiar desses recursos inovadores.

Aprenda a criar figurinhas personalizadas no Instagram pelo celular
O Instagram segue inovando para tornar a experiência de seus usuários cada vez mais interativa e criativa. Um dos recursos mais recentes adicionados à plataforma é a possibilidade de criar figurinhas personalizadas, que podem ser utilizadas tanto nos Stories quanto nos Reels. A funcionalidade, por enquanto, está disponível apenas nos aplicativos para dispositivos Android e iOS — a versão Web ainda não oferece suporte.
As figurinhas são geradas a partir de fotos e permitem um toque mais pessoal nas publicações. Após criadas, elas ficam salvas automaticamente na galeria de figurinhas do usuário, prontas para serem reutilizadas a qualquer momento.
Confira, a seguir, o passo a passo para criar suas próprias figurinhas no Instagram:
Como criar figurinhas personalizadas
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Ao iniciar a criação de um Story ou Reels, toque no ícone de “Figurinhas” localizado na parte superior da tela.
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Em seguida, selecione a opção “Recortes”.
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Escolha uma foto da sua galeria. Para melhores resultados, selecione uma imagem com um elemento principal bem destacado do fundo.
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O Instagram fará o recorte automaticamente, transformando o elemento selecionado em uma figurinha.
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Caso o recorte automático não fique como desejado, é possível ajustar manualmente a seleção. Vale lembrar que só é possível criar uma figurinha por vez.
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Após concluir o recorte, toque em “Usar figurinha”. Ela será salva automaticamente na sua biblioteca de figurinhas.
Se quiser adicionar mais figurinhas ao seu conteúdo, é só repetir o processo. Esse recurso amplia as possibilidades de personalização e torna as postagens ainda mais criativas.
Criando figurinhas a partir de publicações públicas
O Instagram também permite que você crie figurinhas a partir de fotos de outros perfis, desde que eles sejam públicos e tenham a função de recorte habilitada. Veja como fazer:
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Acesse a publicação da qual deseja criar uma figurinha.
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Toque no ícone de três pontos (“…”) localizado no canto superior da imagem.
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Selecione a opção “Criar figurinha de recorte”.
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A figurinha será gerada automaticamente. Toque em “Salvar figurinha” e ela ficará disponível na seção de figurinhas do seu perfil.
Com esse novo recurso, os usuários podem dar ainda mais personalidade às suas postagens, criando figurinhas divertidas, criativas ou até mesmo com temas específicos para determinadas ocasiões.
Agora que você já conhece a ferramenta, é só começar a explorar e criar suas próprias figurinhas diretamente pelo app do Instagram. A criatividade é o limite!

Inteligência artificial já escreve até 30% do código da Microsoft, revela CEO Satya Nadella
A inteligência artificial está transformando rapidamente a forma como o software é desenvolvido, e a Microsoft já sente esse impacto internamente. Durante a primeira edição da LlamaCon — conferência de desenvolvedores de IA organizada pela Meta em Menlo Park, Califórnia — o CEO da Microsoft, Satya Nadella, revelou que cerca de 30% do código nos repositórios da empresa já é gerado por sistemas de IA.
IA se consolida como coautora de código
“Eu diria que talvez entre 20% e 30% do código presente atualmente em nossos repositórios já seja escrito por software”, afirmou Nadella, em uma conversa pública com Mark Zuckerberg, CEO da Meta. Segundo ele, essa proporção está “crescendo de forma constante”, indicando uma tendência mais ampla da indústria rumo à automação no desenvolvimento de software.
Zuckerberg, por sua vez, declarou que ainda não tem um número preciso sobre o volume de código gerado por IA na Meta, mas previu que, dentro de um ano, “talvez metade do desenvolvimento seja feito por IA, em vez de por pessoas”.
Microsoft e Meta, dois dos maiores empregadores de engenheiros de software no mundo, são apenas os exemplos mais recentes de gigantes da tecnologia destacando o papel crescente da IA na programação. Desde a ascensão explosiva de ferramentas generativas como o ChatGPT, no final de 2022, o uso da IA se expandiu além das áreas tradicionais, como atendimento ao cliente e marketing, alcançando o núcleo do desenvolvimento de software.
Gigantes do setor seguem o mesmo caminho
Outros líderes da indústria já confirmaram movimentos semelhantes. Em outubro, o CEO do Google, Sundar Pichai, afirmou que mais de 25% do novo código gerado pela empresa já é criado por inteligência artificial. No Shopify, o CEO Tobi Lütke informou à equipe que qualquer solicitação de novas contratações precisa ser justificada com base na incapacidade da IA de realizar aquela função. Já o CEO do Duolingo, Luis von Ahn, comunicou que alguns departamentos estão passando por uma substituição gradual de contratados humanos por sistemas automatizados.
O futuro do “vibe coding”
Esse avanço da IA no desenvolvimento também tem impulsionado o interesse em aquisições. Relatórios recentes apontam que a OpenAI está negociando a compra da startup Windsurf, que trabalha com o conceito de “vibe coding” — uma abordagem onde programas inteiros podem ser criados a partir de poucas linhas de texto em linguagem natural.
A visão compartilhada por Nadella e Zuckerberg é a de um futuro em que a IA atua como parceira no processo de criação de software, permitindo o desenvolvimento de aplicações de forma mais rápida, econômica e com maior qualidade. Se concretizado, esse cenário poderá transformar profundamente o papel dos desenvolvedores humanos nos próximos anos.

7 streamings gratuitos para assistir a filmes, séries e TV ao vivo
Com a explosão de plataformas de streaming nos últimos anos, acompanhar todas as novidades e produções originais se tornou um verdadeiro desafio. Além disso, acumular diversas assinaturas pode acabar pesando no bolso. Pensando nisso, surgem alternativas interessantes: serviços de vídeo sob demanda que são totalmente gratuitos e oferecem uma boa variedade de conteúdos.
A seguir, confira sete opções de plataformas gratuitas para assistir a filmes, séries e até transmissões ao vivo sem gastar nada:
Pluto TV
A Pluto TV é uma das alternativas mais conhecidas para quem busca entretenimento sem custo. A plataforma oferece canais ao vivo, filmes e séries em diferentes gêneros, como drama, comédia, ação e documentários. Não é necessário criar conta, e a programação é constantemente atualizada para atender todos os gostos.
NetMovies
Presente há anos no mercado brasileiro, a NetMovies reinventou seu modelo e passou a disponibilizar seu catálogo de forma gratuita. A plataforma conta com uma ampla seleção de filmes nacionais e internacionais, abrangendo clássicos do cinema e lançamentos mais recentes. Basta acessar e escolher o que assistir.
Libreflix
Ideal para quem busca conteúdos independentes e produções nacionais, a Libreflix é um serviço colaborativo que oferece filmes, documentários e séries gratuitos. A proposta da plataforma é dar espaço a obras que fogem do circuito comercial tradicional, valorizando a diversidade cultural e a produção autoral brasileira.
Tubi TV
Popular nos Estados Unidos, a Tubi TV também está disponível no Brasil e se destaca por seu acervo vasto e variado. São milhares de filmes e séries em diferentes categorias, como terror, ação, drama e comédia. Tudo de forma gratuita, com a exibição de anúncios durante a programação para sustentar o serviço.
TV Pokémon
Voltada especialmente para os fãs do universo Pokémon, a TV Pokémon disponibiliza gratuitamente episódios clássicos e recentes das diversas temporadas do anime. O serviço também oferece filmes da franquia e é uma ótima opção para quem quer reviver aventuras ou apresentar a série a uma nova geração.
Vix Cine e TV
Com um catálogo recheado de filmes, novelas, séries e programas variados, a Vix Cine e TV é outra opção interessante para quem quer assistir a conteúdos gratuitos. A plataforma oferece desde clássicos do cinema até produções mais recentes, tudo dividido por categorias para facilitar a navegação.
LGBTflix
Voltada para dar visibilidade a produções LGBTQIA+, a LGBTflix reúne filmes, documentários e curtas que abordam a diversidade e a inclusão. A plataforma aposta em obras independentes e promove um espaço de representatividade para criadores e espectadores, sempre de maneira gratuita.
Essas alternativas mostram que é possível aproveitar um bom catálogo de entretenimento sem pesar no orçamento. Seja para assistir filmes consagrados, séries populares ou produções independentes, as plataformas gratuitas vêm conquistando cada vez mais espaço entre os usuários que buscam opções acessíveis e de qualidade.

Samsung e Apple deveriam se inspirar na Fujifilm X100VI para reinventar as câmeras de seus celulares
Costumo testar os melhores celulares com câmera do mercado, mas recentemente decidi comprar uma câmera dedicada. Mesmo carregando todos os dias um Galaxy S25 Ultra e um iPhone 16 Pro — que são verdadeiros gigantes da fotografia móvel —, comprei uma câmera feita para ser simples. E não me arrependo.
Meus celulares oferecem zoom óptico de até 5x, com alcance digital ainda mais impressionante. A câmera que escolhi, no entanto, possui uma lente fixa, com um campo de visão apenas um pouco mais amplo do que o da visão humana. Parece contraditório, mas há um motivo claro para essa escolha.
Apesar de me surpreender constantemente com os avanços das câmeras dos smartphones, acredito que empresas como Samsung, Apple e tantas outras ainda podem aprender muito com modelos como a Fujifilm X100VI e outras câmeras compactas modernas de alta qualidade.
O Galaxy S25 Ultra possui cinco câmeras. O iPhone 16 Pro, quatro. Seus sensores principais mal chegam a medir três quartos de polegada na diagonal. Os sensores menores, responsáveis pelo zoom periscópico, são ainda mais diminutos: 0,4 polegadas no Samsung e 0,33 no iPhone.
Já minha Fujifilm X-T5 utiliza um sensor APS-C, consideravelmente maior — cerca de 1,12 polegada na diagonal. Não chega a ser um sensor full-frame, como os utilizados em câmeras profissionais de 35mm, mas mesmo assim supera em muito qualquer sensor de smartphone.
Alguns modelos de celulares de marcas como Oppo e Xiaomi até contam com sensores de uma polegada — os maiores disponíveis atualmente em smartphones. Curiosamente, esses aparelhos ainda não chegaram ao mercado dos Estados Unidos.
Mas por que tanto foco no tamanho do sensor? Porque essa é a especificação que realmente faz diferença na qualidade da imagem. E nos celulares, a disparidade entre os sensores grandes e pequenos é enorme — o que afeta diretamente o resultado final das fotos.
Então, por que Samsung ou Apple não adotam sensores full-frame? A resposta está nas limitações físicas e energéticas dos smartphones. Esses sensores exigem mais espaço e mais potência — duas coisas escassas em dispositivos tão compactos.
O problema é que os fabricantes acabam seguindo o caminho oposto: ao invés de investir em um único sensor de alta qualidade, enchem os aparelhos com diversos sensores pequenos que, no fim, não entregam imagens verdadeiramente memoráveis.
É admirável o que os smartphones tentam fazer. Os melhores modelos hoje oferecem desde ultra-angular (equivalente a 18mm) até teleobjetivas superiores a 200mm, com abertura ampla (f/1.6) e foco macro. Você até pode encontrar uma lente 18-200mm para câmeras, mas não com essa abertura — e se encontrar, custará milhares de reais.
Todo celular tenta alcançar um objetivo quase impossível: cobrir desde o ultra-wide até o supertele com foco microscópico. Mas, ao perseguir esse ideal, acabam fazendo concessões que prejudicam o resultado. São aparelhos tecnicamente impressionantes, mas que muitas vezes falham em entregar fotos dignas de serem salvas, impressas e guardadas com carinho.
O que eu desejo ver nos celulares com câmera? Um único sensor grande — não cinco sensores minúsculos. Uma lente de excelência — e não um emaranhado de vidros dobrados e minúsculas aberturas. O espaço economizado ao remover sensores extras poderia ser usado para uma câmera de verdade, com resolução suficiente para um zoom digital decente.
O grande problema da Fujifilm X100VI é que ela está praticamente impossível de comprar. Todos os varejistas confiáveis estão com o modelo esgotado por meses, enquanto o mercado paralelo está repleto de ofertas suspeitas ou com preços até 25% acima do valor original.
Talvez isso mostre que o público também está em busca de algo mais simples, mais direto e, sobretudo, mais eficaz. Está na hora dos celulares darem um passo atrás para darem um salto à frente — e isso pode começar se inspirando em uma câmera como a X100VI.

Organize melhor seu trabalho: veja como dividir a tela do PC e usar várias janelas ao mesmo tempo
Em muitas profissões, ter dois monitores se tornou quase uma necessidade. Mesmo em áreas que não exigem tantos recursos tecnológicos, utilizar duas telas facilita bastante o dia a dia. A possibilidade de consultar dados em uma aba enquanto escreve em outra, responde mensagens ou acompanha notificações ajuda a evitar a perda de tempo com o abre e fecha de janelas.
No entanto, nem todo mundo tem acesso a dois monitores em casa ou no trabalho. A boa notícia é que, mesmo com apenas uma tela, você pode dividir o espaço em até quatro partes e manter diferentes abas abertas ao mesmo tempo, aumentando a produtividade e a praticidade.
Como dividir a tela do computador em duas partes
Uma das maneiras mais simples de dividir a tela no computador é arrastando a janela ativa para uma das laterais do monitor. Mas, antes de utilizar essa função, é necessário ativar o recurso de multitarefas. Veja como fazer isso:
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Clique no botão “Iniciar” do Windows e, em seguida, vá até “Configurações” (ícone de engrenagem próximo da opção de desligar o PC).
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Depois, selecione a opção “Sistema”.
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No menu lateral, procure por “Multitarefas”.
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Ative a função chamada “Ajustar janelas” e certifique-se de que todas as opções relacionadas estejam marcadas.
Feito isso, o sistema estará pronto para organizar suas janelas lado a lado. Para usá-lo, basta clicar e segurar na barra superior da janela desejada e arrastá-la até uma das extremidades da tela. Quando aparecer um contorno indicando o espaço que ela ocupará, solte o botão. O sistema automaticamente sugerirá outras janelas abertas para preencher o restante da tela.
Dividindo a tela com atalhos do teclado
Se você prefere agilidade, também é possível dividir a tela com comandos rápidos no teclado. Veja como:
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Abra a aba que deseja posicionar.
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Pressione a tecla com o logotipo do Windows (geralmente localizada entre as teclas Ctrl e Alt) junto com a seta direcional para o lado desejado (direita ou esquerda).
A janela será automaticamente redimensionada para ocupar metade da tela. Repita o processo com outra aba, utilizando a seta oposta, para preencher o restante da tela. Com esse método, também é possível organizar a visualização em quatro janelas simultâneas, divididas entre os cantos da tela.
Caso você esteja trabalhando com quatro aplicativos diferentes – por exemplo, Excel, Google, PowerPoint e Documentos – e precise acessar outro programa, como o Word, basta abri-lo normalmente. Ao final, minimize essa janela e as quatro anteriores continuarão organizadas conforme estavam.
Como funciona no Windows 11: recurso Snap Layout
Usuários do Windows 11 têm uma opção ainda mais prática para dividir a tela. Além dos atalhos tradicionais, o sistema oferece o recurso chamado “Snap Layout”, que facilita a organização das janelas com diferentes modelos de layout.
Ao passar o cursor sobre o botão de maximizar de uma janela, o Windows mostra várias opções de divisão da tela – podendo acomodar até seis janelas, dependendo do tamanho do monitor. Isso permite uma organização mais precisa e rápida, sem precisar arrastar janelas manualmente.
Essa função é ideal para quem precisa lidar com diversos programas ao mesmo tempo e quer evitar confusão ou perda de tempo alternando entre abas.
Conclusão
Mesmo com um único monitor, é possível otimizar sua rotina de trabalho com as ferramentas de divisão de tela disponíveis no Windows. Seja com recursos simples como arrastar janelas ou utilizando funções mais avançadas como o Snap Layout, o importante é explorar essas possibilidades para tornar o uso do computador mais eficiente e produtivo.