Samsung movimenta o mercado com o competente Galaxy A15 e descontos agressivos no dobrável Z Flip7
A estratégia da Samsung para cobrir todas as faixas de preço continua evidente, oferecendo desde dispositivos de entrada sólidos até o que há de mais moderno em tecnologia dobrável. Enquanto o Galaxy A15, lançado no início de 2024, se consolida como uma opção racional para quem busca custo-benefício, a linha premium surpreende com uma redução drástica de preços no Galaxy Z Flip7, sinalizando um momento oportuno para quem deseja migrar para os smartphones flexíveis.
O equilíbrio do Galaxy A15
Para o consumidor que prioriza o essencial, o Galaxy A15 entrega uma experiência bastante honesta. O aparelho mantém a identidade visual da marca, mas adota laterais mais planas que seguem as tendências atuais de design. A tela Super AMOLED de 6,5 polegadas com resolução Full HD+ é, sem dúvida, um dos pontos altos, oferecendo brilho superior ao de seu antecessor e uma taxa de atualização de 90 Hz, o que garante uma navegação fluida. Embora a borda inferior ainda seja ligeiramente espessa e o entalhe em gota permaneça, a redução geral das molduras resultou em um corpo mais compacto.
Na caixa, a Samsung mantém o padrão básico: carregador de 15W, cabo USB (A para C) e a chave do chip. O design traseiro, disponível em cores como azul escuro e verde claro, acomoda o conjunto de câmeras alinhado verticalmente, visual clássico da fabricante sul-coreana. Um detalhe ergonômico interessante é o relevo nos botões de volume e energia, onde também fica o leitor biométrico, que funciona de maneira rápida e confiável.
Desempenho para o dia a dia
Falando em performance, a versão 4G do A15 vem equipada com o chipset MediaTek Helio G99, 4 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. Graças à otimização da interface One UI 6, o aparelho se mostrou mais ágil que o Galaxy A24 em testes de multitarefa, chegando a dobrar a pontuação em alguns benchmarks.
Contudo, é preciso alinhar as expectativas: ele dá conta tranquilamente de redes sociais, navegação e fotos básicas, mas não é um monstro para jogos. Em títulos mais pesados, a GPU básica exige que se diminua a qualidade gráfica para obter uma jogabilidade aceitável. A bateria de longa duração fecha o pacote, garantindo autonomia para um dia inteiro de uso moderado, enquanto a qualidade de áudio recebeu um leve incremento de potência em relação à geração anterior.
A queima de estoque do Galaxy Z Flip7
No outro extremo do espectro, a Samsung parece ter entrado em “modo liquidação total” com o seu dobrável de ponta. Em uma oferta de Black Friday, o Galaxy Z Flip7 de 256 GB teve seu preço reduzido para US$ 899, uma queda considerável em relação aos US$ 1.099 originais. Quem precisa de mais espaço pode optar pela versão de 512 GB por US$ 952. Sem concorrência real no nicho de dobráveis tipo concha nos EUA, o modelo continua sendo uma referência de estilo, transformando um celular de tela grande em um dispositivo compacto que cabe em qualquer bolso.
A durabilidade e a construção receberam atenção especial. A tela interna Dynamic AMOLED 2X, com taxa de atualização adaptável de 1 Hz a 120 Hz, dobra-se totalmente plana, e o vinco é praticamente imperceptível. A proteção Ultra Thin Glass oferece um toque muito mais natural do que as telas plásticas de gerações passadas.
Inteligência Artificial e Versatilidade
O grande diferencial do Z Flip7, além do formato, é a integração profunda com a Galaxy AI e o Google Gemini, que podem ser acessados diretamente pela tela externa “FlexWindow”. Esse display cobre quase toda a frente do aparelho fechado, permitindo responder mensagens, controlar músicas e rodar aplicativos completos sem precisar abrir o celular.
Rodando o Android 15 sob a interface One UI 7, o sistema é altamente customizável. O “Modo Flex” divide a tela horizontalmente quando o aparelho está parcialmente dobrado, ideal para chamadas de vídeo ou para usar a câmera como se estivesse em um tripé — funcionalidade perfeita para fotos em grupo ou time-lapses com a câmera principal de 50 MP. O processador Snapdragon, desenvolvido especificamente para a linha Galaxy, garante que edições de fotos e jogos pesados rodem sem aquecimento excessivo, apoiado por uma bateria que cumpre a promessa de durar o dia todo, suportando entre 12 e 15 horas de uso misto.
Segurança no presente e luxo no futuro: o truque para bloquear a galeria do iPhone e as previsões para o modelo dobrável
Para os usuários do ecossistema Apple, a experiência com o smartphone transita entre duas realidades distintas: a busca imediata por mais privacidade nos aparelhos atuais e a expectativa em torno dos futuros lançamentos da marca. Enquanto novos hardwares não chegam às prateleiras, quem possui um iPhone hoje pode se valer de recursos nativos pouco explorados para proteger seus dados pessoais de olhares curiosos, especialmente quando o assunto é a galeria de fotos.
O dilema de entregar o celular desbloqueado na mão de terceiros e temer que acessem conteúdos indevidos é comum, mas o sistema iOS oferece uma solução engenhosa através da função “Tempo de Uso”. Originalmente projetada para o bem-estar digital, essa ferramenta pode ser configurada como uma barreira de segurança robusta, permitindo bloquear o acesso a aplicativos específicos, como o Fotos, redes sociais ou até apps de bancos.
Blindando sua privacidade no iOS
O método consiste em definir um limite de tempo irrisório para o aplicativo que se deseja proteger e, em seguida, impor uma senha distinta daquela usada para desbloquear a tela do aparelho. Existem dois processos fundamentais nessa configuração: a criação de um código exclusivo para o Tempo de Uso e a definição do limite diário.
Ao tentar abrir a galeria após o tempo estipulado se esgotar, o sistema exigirá esse código secundário. Sem ele, a navegação torna-se impossível. Vale ressaltar que esse truque de segurança é versátil e funcional para qualquer aplicativo instalado, seja ele nativo ou baixado na App Store, funcionando de maneira similar aos controles parentais encontrados em plataformas como o TikTok.
Para ativar essa camada extra de proteção, o usuário deve acessar os “Ajustes” e selecionar “Tempo de Uso”. O primeiro passo crucial é tocar em “Usar Código de Tempo de Uso” e definir uma senha de quatro dígitos. O sistema solicitará o login com o ID Apple; embora seja uma etapa de segurança recomendada para eventual recuperação de senha, ela não é obrigatória para a ativação do recurso.
Com a senha configurada, o usuário deve navegar até “Limite de Apps”, selecionar “Adicionar Limite” e inserir o código recém-criado. Dentro da categoria “Criatividade”, basta selecionar o app “Fotos”. O “pulo do gato” está na definição do tempo: seleciona-se o mínimo possível, que é de 1 minuto, garantindo que a opção “Bloquear ao Fim do Limite” esteja ativada. Assim, após um minuto de uso diário, o app será bloqueado, exigindo a senha para liberar mais tempo ou fechará automaticamente.
O preço da inovação: o futuro dobrável da Apple
Enquanto os consumidores atuais otimizam seus dispositivos via software, a Apple prepara o terreno para uma mudança drástica de hardware prevista para 2026, que promete testar o poder de compra de seus fãs. Novas estimativas de mercado indicam que o aguardado iPhone dobrável poderá ter um preço salgado, chegando a custar cerca de US$ 2.399 (aproximadamente R$ 14.000 em conversão direta, sem impostos).
A projeção vem do analista Arthur Liao, da Fubon Research, e coloca o valor no teto das expectativas do setor. O mercado financeiro tem oscilado em suas previsões: analistas renomados como Ming-Chi Kuo estimam um intervalo entre US$ 2.000 e US$ 2.500, enquanto Mark Gurman, da Bloomberg, aposta em algo próximo dos US$ 2.000. A justificativa para essa etiqueta de preço elevada reside nos componentes de ponta que a gigante de Cupertino planeja utilizar.
Expectativas de mercado e detalhes técnicos
O relatório da Fubon Research sugere que o painel de exibição e a dobradiça do aparelho serão os grandes vilões do custo, empurrando o valor final para o limite superior das expectativas. A demanda pelo dispositivo estará intrinsecamente ligada a essa precificação, mas as projeções de venda giram em torno de 5,4 milhões de unidades em 2026.
Esse lançamento pode ser vital para a empresa, visto que há uma previsão de queda na demanda global por smartphones para aquele ano, tornando os dobráveis o único verdadeiro destaque comercial. Além do formato inovador, a Apple trabalha em atualizações de câmera, com a introdução de lentes de abertura variável planejada para os modelos iPhone 18 Pro.
No entanto, o modelo dobrável pode não receber essa tecnologia específica de câmera logo de cara. Rumores apontam que o dispositivo deve contar com um sistema de câmera traseira dupla, combinando lentes Wide e Ultra Wide, além de duas câmeras frontais, focando mais na versatilidade do formato do que na fotografia profissional extrema.