Quando é Hora de Resetar o Windows e Como Garantir Sua Segurança no Windows 10
Um Novo Começo: O Impacto de Resetar o Windows
Depois de meses enfrentando uma experiência insatisfatória no meu PC com Windows, finalmente decidi realizar um reset de fábrica. Apesar do receio de perder arquivos e ter que reinstalar todos os programas, percebi que estava adiando algo que só traria benefícios. Com o sistema zerado, meu computador voltou a operar como novo: ágil, estável e livre de programas desnecessários acumulados ao longo do tempo. Recomendo essa solução para quem busca recuperar a performance original do Windows.
Sinais de Que Está na Hora de Fazer o Reset
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Desempenho Muito Abaixo do Normal: Mesmo com um computador robusto, equipado com processador AMD Ryzen 9 7950X3D, 32GB de memória DDR5, armazenamento rápido e uma placa de vídeo topo de linha, percebi que o sistema estava mais lento, com travamentos e respostas demoradas.
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Falhas e Travamentos Frequentes: Como responsável técnico na família e produtor de tutoriais sobre Windows, sempre tento resolver os problemas manualmente. No entanto, chega um ponto em que as falhas e bugs persistentes transformam o uso do PC em um desafio diário. Nessas horas, resetar é o caminho mais simples e eficiente.
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Acúmulo de Programas e Bloatware: Quem trabalha testando softwares, como eu, acaba instalando diversos programas que só servem para uma experiência pontual e depois ficam esquecidos no sistema. O excesso desses aplicativos pode prejudicar o desempenho do PC.
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Muito Tempo Sem Formatar: O ideal é realizar um reset do Windows pelo menos uma vez por ano. Fiquei três anos sem formatar e acumulei problemas, perda de desempenho e falhas difíceis de solucionar. Resetar periodicamente previne muitos desses transtornos.
Fim do Suporte ao Windows 10: O Que Fazer Para Manter a Segurança
Com o fim do suporte oficial ao Windows 10 programado para outubro, muitos usuários ficaram apreensivos com a possibilidade de perder atualizações de segurança. Inicialmente, a Microsoft ofereceu um plano pago de um ano por US$ 30, mas agora anunciou uma alternativa gratuita para quem não quiser migrar imediatamente para o Windows 11: basta usar o backup em nuvem do OneDrive.
Como Continuar Recebendo Atualizações de Segurança
O Windows 10 ainda é o sistema mais utilizado no mundo, com mais de 53% das instalações em maio de 2025. Para milhões de pessoas, a opção de backup em nuvem representa uma solução sem custos. No entanto, é importante lembrar que o espaço gratuito no OneDrive é limitado a 5GB; quem precisar de mais, terá que aderir a um plano mensal, que custa cerca de US$ 2 por 100GB, ainda assim mais acessível que o programa pago de atualizações.
Segundo a Microsoft, as opções para continuar recebendo atualizações de segurança são:
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Utilizar o Windows Backup para sincronizar configurações e dados via OneDrive;
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Resgatar 1.000 pontos do Microsoft Rewards para obter um ano de atualizações;
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Pagar US$ 30 pelo programa de atualizações estendidas.
Essas alternativas estarão disponíveis a partir de julho, junto com um assistente para facilitar o cadastro no programa. As atualizações estão garantidas até 13 de outubro de 2026. Para empresas, será possível adquirir até três anos adicionais, mas para a maioria dos usuários trata-se de um período de transição até a migração definitiva para o Windows 11.
Descubra os melhores chatbots para usar no ChatGPT
A OpenAI oferece uma variedade de chatbots personalizados, conhecidos como GPTs, que ampliam as possibilidades do ChatGPT e trazem soluções para diferentes necessidades do dia a dia digital. Essas ferramentas são desenvolvidas por especialistas, que submetem seus aplicativos para revisão antes de ficarem disponíveis na loja, garantindo qualidade e conformidade com as regras de uso. Confira abaixo os principais destaques entre os GPTs mais utilizados:
1. Canva: criatividade em alta
O Canva é uma ferramenta indispensável para quem precisa criar qualquer tipo de mídia visual, desde banners até logotipos. Sua integração com o ChatGPT permite gerar artes de alta qualidade com facilidade, atendendo até mesmo demandas mais complexas.
2. Gerador de Imagens – DALL-E
O DALL-E revolucionou a criação de imagens por inteligência artificial e agora está totalmente integrado ao ChatGPT. Com o GPT “Gerador de Imagens”, o usuário pode gerar ou aperfeiçoar imagens profissionais em poucos segundos, sendo ideal para conteúdos visuais, ilustrações para artigos e muito mais.
3. Automatizador de Candidaturas de Emprego – Merlin
O Merlin funciona como um assistente completo para quem busca emprego. Ele orienta desde a preparação do currículo até o envio das candidaturas, com sugestões práticas e pesquisas detalhadas sobre empresas e vagas disponíveis. Basta informar a função desejada e a empresa, que ele busca todos os dados relevantes para o candidato.
4. Video GPT da Veed: vídeos em segundos
Com histórico de mais de 200 mil conversas com usuários do ChatGPT, o Video GPT da Veed permite criar vídeos promocionais curtos de forma rápida, com narração e legendas automáticas. Após a geração, os vídeos ainda podem ser ajustados de acordo com as necessidades do usuário.
5. Show Me: criação de diagramas simplificada
Ideal para quem precisa montar gráficos ou diagramas rapidamente, o Show Me gera ilustrações personalizadas a partir da descrição fornecida. O recurso é muito útil em apresentações ou para exibir dados de forma visual e acessível.
6. Consensus: pesquisa acadêmica facilitada
O GPT Consensus oferece acesso a mais de 200 milhões de estudos e relatórios científicos revisados por pares. Ele compila respostas detalhadas sobre praticamente qualquer tema, sendo um grande aliado para pesquisadores, estudantes e profissionais que necessitam de informações confiáveis.
7. Consultor de Suporte Técnico
Voltado para resolução de problemas de informática, o Consultor de Suporte Técnico utiliza uma base ampla de informações para identificar e sugerir soluções para diversos tipos de falhas comuns em computadores e dispositivos.
8. Briefly: resumo inteligente de textos
O Briefly é especializado em resumir textos longos, organizando as principais informações em listas de tópicos. Essa ferramenta agiliza a compreensão de notícias, artigos ou documentos extensos, tornando o conteúdo mais objetivo e direto.
9. Prompt Perfect: otimize seus comandos
O Prompt Perfect atua como um refinador automático de prompts para IA, facilitando a execução de tarefas mais complexas no ChatGPT. Ele sugere aprimoramentos nos comandos, otimizando a eficiência do chatbot em situações que exigem respostas detalhadas ou em etapas.
10. Gerador de Logo
Criado também com tecnologia DALL-E, o Gerador de Logo está disponível na seção de empresas da loja GPT. Ele permite criar até nove opções exclusivas de logotipos ao fornecer um simples prompt e responder a algumas perguntas. Os resultados servem como inspiração ou ponto de partida para marcas e pequenos negócios.
Apple e Meta mostram que a nova fase da IA é corporativa
Grandes empresas apostam na inteligência artificial
A corrida pela supremacia em inteligência artificial (IA) ganhou um novo capítulo com o fortalecimento das estratégias corporativas. A startup Anthropic, avaliada recentemente em mais de US$ 60 bilhões após uma rodada de investimentos, tem colhido frutos significativos: venceu uma disputa judicial de direitos autorais com possíveis implicações para o futuro da IA e agora surge como candidata a fornecer tecnologia para a nova versão da assistente Siri da Apple.
Segundo reportagem da Bloomberg, a Apple estaria considerando integrar soluções de IA de empresas terceirizadas em sua assistente virtual, possivelmente deixando de lado os esforços internos. A medida é parte de uma movimentação maior para não perder terreno na corrida tecnológica contra rivais como Google e Meta.
Meta intensifica ofensiva em IA
Paralelamente, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, tem conduzido uma estratégia agressiva para atrair os melhores talentos do setor. Com ofertas que chegam a US$ 100 milhões, ele tenta convencer especialistas de empresas concorrentes a se juntar à Meta. Após não conseguir adquirir a startup Safe Superintelligence, Zuckerberg teria voltado seus esforços para atrair o próprio CEO da empresa.
Além disso, a Meta investiu US$ 14 bilhões na Scale AI, empresa de rotulagem de dados, e contratou seu principal executivo, Alexandr Wang, para liderar uma nova unidade dedicada à superinteligência dentro da companhia.
A nova fase corporativa da inteligência artificial
Esses movimentos sinalizam uma mudança fundamental no setor de IA: se os últimos anos foram marcados por avanços tecnológicos impressionantes e novidades em infraestrutura, o momento atual foca em integração com o consumidor e estratégias de mercado. A narrativa deixa de ser sobre computação e pesquisa e passa a valorizar negociação, marketing e recrutamento. Entramos na fase em que a IA deixa os laboratórios e entra nos conselhos de administração.
A popularização das tecnologias como Claude, ChatGPT e Gemini levanta uma questão essencial: se todas se tornam igualmente poderosas, o que de fato as diferencia? Quando a IA se torna uma commodity, como a internet ou os mecanismos de busca, a vantagem competitiva passa a estar nas estratégias de posicionamento e não na tecnologia em si.
Apple: desempenho forte no trimestre, mas com cautela
A valorização da IA no ambiente corporativo coincide com a atualização da recomendação da Jefferies sobre as ações da Apple. A empresa elevou a classificação dos papéis de “venda” para “manter”, com aumento no preço-alvo de US$ 170,62 para US$ 188,32. O analista Edison Lee destacou a força das vendas no trimestre encerrado em junho, mas manteve cautela quanto às perspectivas para o próximo trimestre.
Vendas na China impulsionam resultados
Dados da Counterpoint indicam que as vendas globais de iPhones em abril e maio cresceram 15% em relação ao ano anterior — o maior crescimento desde o terceiro trimestre de 2021. Lee atribui parte desse resultado a um aumento de demanda motivado por tarifas e à recuperação de mercado na China. A expectativa é de que a receita e o lucro por ação do terceiro trimestre do ano fiscal de 2025 cresçam 8% e 10%, respectivamente — acima das estimativas do mercado.
Durante o festival chinês 618, uma das maiores datas do e-commerce no país, as vendas de iPhones aumentaram 19% em relação ao mesmo período do ano anterior. O analista destaca que os descontos e subsídios oferecidos pelo governo foram cruciais nesse desempenho e reforçam a intenção da Apple de manter sua fatia de mercado na China.
Previsões para o iPhone 17 geram preocupação
Apesar do bom desempenho recente, Lee vê com reservas o segundo semestre. Ele prevê crescimento nulo nas vendas de iPhones na segunda metade de 2025, citando a antecipação de compras para abril e maio e a ausência de novidades relevantes no iPhone 17. Para o trimestre de setembro, o analista reduziu em 11% sua estimativa de unidades vendidas, projetando 46,3 milhões de unidades — uma queda de 6% em relação ao ano anterior.
Conclusão: o futuro da IA será definido no mercado
A transformação da IA em uma ferramenta corporativa está em pleno andamento. Com Apple, Meta e outras gigantes definindo estratégias de integração, aquisição de talentos e investimentos bilionários, o setor caminha para uma nova etapa. Agora, não basta apenas desenvolver uma IA poderosa — é preciso saber como vendê-la, integrá-la ao cotidiano do consumidor e, principalmente, manter-se competitivo em um mercado cada vez mais saturado de soluções similares.
Os riscos ocultos da Inteligência Artificial: manipulação, preconceitos e violações éticas
Embora a Inteligência Artificial (IA) seja cada vez mais utilizada em diversos setores para facilitar tarefas e otimizar processos, há um lado sombrio dessa tecnologia que vem despertando atenção de especialistas ao redor do mundo. O debate sobre os perigos e os impactos éticos da IA está longe de ser meramente teórico: muitas dessas preocupações já se refletem em situações concretas da nossa realidade atual.
Mesmo sendo considerada por muitos como uma ferramenta de apoio eficiente, a IA pode apresentar riscos significativos quando mal utilizada ou implementada sem os devidos cuidados. A seguir, destacamos cinco pontos críticos que evidenciam os principais perigos associados ao uso crescente dessa tecnologia.
1. Manipulação social e política em larga escala
Estudos realizados por especialistas em criminologia da Universidade de Oxford apontam que, mesmo sem intenções maliciosas, sistemas de IA podem gerar e disseminar desinformação em ambientes digitais. Isso ocorre, por exemplo, por meio de algoritmos que priorizam conteúdos sensacionalistas ou falsos, capazes de influenciar comportamentos e opiniões de forma sutil, mas eficaz. Essa manipulação pode ser usada para fins políticos, afetando processos democráticos e a percepção pública.
2. Falhas graves de privacidade e segurança de dados
Outro ponto de alerta é o uso de dados pessoais por sistemas de IA. A coleta massiva de informações sem transparência sobre sua finalidade pode gerar violações sérias à privacidade. Empresas que utilizam IA para personalizar anúncios ou automatizar decisões podem, intencionalmente ou não, expor usuários a riscos de vazamentos, invasões ou uso indevido de seus dados sensíveis.
3. Reforço de preconceitos e discriminações
A IA é desenvolvida por seres humanos e, portanto, carrega os mesmos vícios e limitações dos seus criadores. Isso significa que algoritmos podem reproduzir — e até amplificar — preconceitos raciais, de gênero ou sociais. Sistemas usados em recrutamento, reconhecimento facial ou análise de crédito já demonstraram apresentar comportamentos discriminatórios, levantando questionamentos sobre a imparcialidade dessas tecnologias.
4. Desvalorização da arte humana
A arte é, por definição, uma manifestação única da criatividade e da experiência humana. Obras criadas por sistemas de IA, embora impressionantes tecnicamente, carecem de emoção, vivência e intenção artística. Ao imitar estilos e formatos com base em dados disponíveis, essas criações podem ser vistas como reproduções vazias, levantando discussões sobre plágio, autoria e o verdadeiro valor da arte no mundo contemporâneo.
5. Produção de conteúdo sexualizado e violações éticas
Um dos aspectos mais preocupantes da IA é sua aplicação na criação de imagens falsas, muitas vezes sexualizadas, sem o consentimento das pessoas retratadas. Casos de deepfakes com celebridades, simulações pornográficas e geração de nudes de indivíduos comuns já são realidade. Além de violar direitos de imagem, essas práticas reforçam padrões de beleza ocidentais e promovem a objetificação, especialmente de mulheres e pessoas negras.
Além disso, o uso de IA para gerar conteúdos envolvendo pornografia infantil tem sido denunciado em diversas plataformas, demonstrando a urgência de regulamentações rigorosas para conter tais abusos.