WINDOWS

Inteligência artificial já escreve até 30% do código da Microsoft, revela CEO Satya Nadella

A inteligência artificial está transformando rapidamente a forma como o software é desenvolvido, e a Microsoft já sente esse impacto internamente. Durante a primeira edição da LlamaCon — conferência de desenvolvedores de IA organizada pela Meta em Menlo Park, Califórnia — o CEO da Microsoft, Satya Nadella, revelou que cerca de 30% do código nos repositórios da empresa já é gerado por sistemas de IA.

IA se consolida como coautora de código

“Eu diria que talvez entre 20% e 30% do código presente atualmente em nossos repositórios já seja escrito por software”, afirmou Nadella, em uma conversa pública com Mark Zuckerberg, CEO da Meta. Segundo ele, essa proporção está “crescendo de forma constante”, indicando uma tendência mais ampla da indústria rumo à automação no desenvolvimento de software.

Zuckerberg, por sua vez, declarou que ainda não tem um número preciso sobre o volume de código gerado por IA na Meta, mas previu que, dentro de um ano, “talvez metade do desenvolvimento seja feito por IA, em vez de por pessoas”.

Microsoft e Meta, dois dos maiores empregadores de engenheiros de software no mundo, são apenas os exemplos mais recentes de gigantes da tecnologia destacando o papel crescente da IA na programação. Desde a ascensão explosiva de ferramentas generativas como o ChatGPT, no final de 2022, o uso da IA se expandiu além das áreas tradicionais, como atendimento ao cliente e marketing, alcançando o núcleo do desenvolvimento de software.

Gigantes do setor seguem o mesmo caminho

Outros líderes da indústria já confirmaram movimentos semelhantes. Em outubro, o CEO do Google, Sundar Pichai, afirmou que mais de 25% do novo código gerado pela empresa já é criado por inteligência artificial. No Shopify, o CEO Tobi Lütke informou à equipe que qualquer solicitação de novas contratações precisa ser justificada com base na incapacidade da IA de realizar aquela função. Já o CEO do Duolingo, Luis von Ahn, comunicou que alguns departamentos estão passando por uma substituição gradual de contratados humanos por sistemas automatizados.

O futuro do “vibe coding”

Esse avanço da IA no desenvolvimento também tem impulsionado o interesse em aquisições. Relatórios recentes apontam que a OpenAI está negociando a compra da startup Windsurf, que trabalha com o conceito de “vibe coding” — uma abordagem onde programas inteiros podem ser criados a partir de poucas linhas de texto em linguagem natural.

A visão compartilhada por Nadella e Zuckerberg é a de um futuro em que a IA atua como parceira no processo de criação de software, permitindo o desenvolvimento de aplicações de forma mais rápida, econômica e com maior qualidade. Se concretizado, esse cenário poderá transformar profundamente o papel dos desenvolvedores humanos nos próximos anos.

HARDWARE

7 streamings gratuitos para assistir a filmes, séries e TV ao vivo

Com a explosão de plataformas de streaming nos últimos anos, acompanhar todas as novidades e produções originais se tornou um verdadeiro desafio. Além disso, acumular diversas assinaturas pode acabar pesando no bolso. Pensando nisso, surgem alternativas interessantes: serviços de vídeo sob demanda que são totalmente gratuitos e oferecem uma boa variedade de conteúdos.

A seguir, confira sete opções de plataformas gratuitas para assistir a filmes, séries e até transmissões ao vivo sem gastar nada:

Pluto TV

A Pluto TV é uma das alternativas mais conhecidas para quem busca entretenimento sem custo. A plataforma oferece canais ao vivo, filmes e séries em diferentes gêneros, como drama, comédia, ação e documentários. Não é necessário criar conta, e a programação é constantemente atualizada para atender todos os gostos.

NetMovies

Presente há anos no mercado brasileiro, a NetMovies reinventou seu modelo e passou a disponibilizar seu catálogo de forma gratuita. A plataforma conta com uma ampla seleção de filmes nacionais e internacionais, abrangendo clássicos do cinema e lançamentos mais recentes. Basta acessar e escolher o que assistir.

Libreflix

Ideal para quem busca conteúdos independentes e produções nacionais, a Libreflix é um serviço colaborativo que oferece filmes, documentários e séries gratuitos. A proposta da plataforma é dar espaço a obras que fogem do circuito comercial tradicional, valorizando a diversidade cultural e a produção autoral brasileira.

Tubi TV

Popular nos Estados Unidos, a Tubi TV também está disponível no Brasil e se destaca por seu acervo vasto e variado. São milhares de filmes e séries em diferentes categorias, como terror, ação, drama e comédia. Tudo de forma gratuita, com a exibição de anúncios durante a programação para sustentar o serviço.

TV Pokémon

Voltada especialmente para os fãs do universo Pokémon, a TV Pokémon disponibiliza gratuitamente episódios clássicos e recentes das diversas temporadas do anime. O serviço também oferece filmes da franquia e é uma ótima opção para quem quer reviver aventuras ou apresentar a série a uma nova geração.

Vix Cine e TV

Com um catálogo recheado de filmes, novelas, séries e programas variados, a Vix Cine e TV é outra opção interessante para quem quer assistir a conteúdos gratuitos. A plataforma oferece desde clássicos do cinema até produções mais recentes, tudo dividido por categorias para facilitar a navegação.

LGBTflix

Voltada para dar visibilidade a produções LGBTQIA+, a LGBTflix reúne filmes, documentários e curtas que abordam a diversidade e a inclusão. A plataforma aposta em obras independentes e promove um espaço de representatividade para criadores e espectadores, sempre de maneira gratuita.

Essas alternativas mostram que é possível aproveitar um bom catálogo de entretenimento sem pesar no orçamento. Seja para assistir filmes consagrados, séries populares ou produções independentes, as plataformas gratuitas vêm conquistando cada vez mais espaço entre os usuários que buscam opções acessíveis e de qualidade.

APPLE

Samsung e Apple deveriam se inspirar na Fujifilm X100VI para reinventar as câmeras de seus celulares

Costumo testar os melhores celulares com câmera do mercado, mas recentemente decidi comprar uma câmera dedicada. Mesmo carregando todos os dias um Galaxy S25 Ultra e um iPhone 16 Pro — que são verdadeiros gigantes da fotografia móvel —, comprei uma câmera feita para ser simples. E não me arrependo.

Meus celulares oferecem zoom óptico de até 5x, com alcance digital ainda mais impressionante. A câmera que escolhi, no entanto, possui uma lente fixa, com um campo de visão apenas um pouco mais amplo do que o da visão humana. Parece contraditório, mas há um motivo claro para essa escolha.

Apesar de me surpreender constantemente com os avanços das câmeras dos smartphones, acredito que empresas como Samsung, Apple e tantas outras ainda podem aprender muito com modelos como a Fujifilm X100VI e outras câmeras compactas modernas de alta qualidade.

O Galaxy S25 Ultra possui cinco câmeras. O iPhone 16 Pro, quatro. Seus sensores principais mal chegam a medir três quartos de polegada na diagonal. Os sensores menores, responsáveis pelo zoom periscópico, são ainda mais diminutos: 0,4 polegadas no Samsung e 0,33 no iPhone.

Já minha Fujifilm X-T5 utiliza um sensor APS-C, consideravelmente maior — cerca de 1,12 polegada na diagonal. Não chega a ser um sensor full-frame, como os utilizados em câmeras profissionais de 35mm, mas mesmo assim supera em muito qualquer sensor de smartphone.

Alguns modelos de celulares de marcas como Oppo e Xiaomi até contam com sensores de uma polegada — os maiores disponíveis atualmente em smartphones. Curiosamente, esses aparelhos ainda não chegaram ao mercado dos Estados Unidos.

Mas por que tanto foco no tamanho do sensor? Porque essa é a especificação que realmente faz diferença na qualidade da imagem. E nos celulares, a disparidade entre os sensores grandes e pequenos é enorme — o que afeta diretamente o resultado final das fotos.

Então, por que Samsung ou Apple não adotam sensores full-frame? A resposta está nas limitações físicas e energéticas dos smartphones. Esses sensores exigem mais espaço e mais potência — duas coisas escassas em dispositivos tão compactos.

O problema é que os fabricantes acabam seguindo o caminho oposto: ao invés de investir em um único sensor de alta qualidade, enchem os aparelhos com diversos sensores pequenos que, no fim, não entregam imagens verdadeiramente memoráveis.

É admirável o que os smartphones tentam fazer. Os melhores modelos hoje oferecem desde ultra-angular (equivalente a 18mm) até teleobjetivas superiores a 200mm, com abertura ampla (f/1.6) e foco macro. Você até pode encontrar uma lente 18-200mm para câmeras, mas não com essa abertura — e se encontrar, custará milhares de reais.

Todo celular tenta alcançar um objetivo quase impossível: cobrir desde o ultra-wide até o supertele com foco microscópico. Mas, ao perseguir esse ideal, acabam fazendo concessões que prejudicam o resultado. São aparelhos tecnicamente impressionantes, mas que muitas vezes falham em entregar fotos dignas de serem salvas, impressas e guardadas com carinho.

O que eu desejo ver nos celulares com câmera? Um único sensor grande — não cinco sensores minúsculos. Uma lente de excelência — e não um emaranhado de vidros dobrados e minúsculas aberturas. O espaço economizado ao remover sensores extras poderia ser usado para uma câmera de verdade, com resolução suficiente para um zoom digital decente.

O grande problema da Fujifilm X100VI é que ela está praticamente impossível de comprar. Todos os varejistas confiáveis estão com o modelo esgotado por meses, enquanto o mercado paralelo está repleto de ofertas suspeitas ou com preços até 25% acima do valor original.

Talvez isso mostre que o público também está em busca de algo mais simples, mais direto e, sobretudo, mais eficaz. Está na hora dos celulares darem um passo atrás para darem um salto à frente — e isso pode começar se inspirando em uma câmera como a X100VI.

HARDWARE

Organize melhor seu trabalho: veja como dividir a tela do PC e usar várias janelas ao mesmo tempo

Em muitas profissões, ter dois monitores se tornou quase uma necessidade. Mesmo em áreas que não exigem tantos recursos tecnológicos, utilizar duas telas facilita bastante o dia a dia. A possibilidade de consultar dados em uma aba enquanto escreve em outra, responde mensagens ou acompanha notificações ajuda a evitar a perda de tempo com o abre e fecha de janelas.

No entanto, nem todo mundo tem acesso a dois monitores em casa ou no trabalho. A boa notícia é que, mesmo com apenas uma tela, você pode dividir o espaço em até quatro partes e manter diferentes abas abertas ao mesmo tempo, aumentando a produtividade e a praticidade.

Como dividir a tela do computador em duas partes

Uma das maneiras mais simples de dividir a tela no computador é arrastando a janela ativa para uma das laterais do monitor. Mas, antes de utilizar essa função, é necessário ativar o recurso de multitarefas. Veja como fazer isso:

  1. Clique no botão “Iniciar” do Windows e, em seguida, vá até “Configurações” (ícone de engrenagem próximo da opção de desligar o PC).

  2. Depois, selecione a opção “Sistema”.

  3. No menu lateral, procure por “Multitarefas”.

  4. Ative a função chamada “Ajustar janelas” e certifique-se de que todas as opções relacionadas estejam marcadas.

Feito isso, o sistema estará pronto para organizar suas janelas lado a lado. Para usá-lo, basta clicar e segurar na barra superior da janela desejada e arrastá-la até uma das extremidades da tela. Quando aparecer um contorno indicando o espaço que ela ocupará, solte o botão. O sistema automaticamente sugerirá outras janelas abertas para preencher o restante da tela.

Dividindo a tela com atalhos do teclado

Se você prefere agilidade, também é possível dividir a tela com comandos rápidos no teclado. Veja como:

  • Abra a aba que deseja posicionar.

  • Pressione a tecla com o logotipo do Windows (geralmente localizada entre as teclas Ctrl e Alt) junto com a seta direcional para o lado desejado (direita ou esquerda).

A janela será automaticamente redimensionada para ocupar metade da tela. Repita o processo com outra aba, utilizando a seta oposta, para preencher o restante da tela. Com esse método, também é possível organizar a visualização em quatro janelas simultâneas, divididas entre os cantos da tela.

Caso você esteja trabalhando com quatro aplicativos diferentes – por exemplo, Excel, Google, PowerPoint e Documentos – e precise acessar outro programa, como o Word, basta abri-lo normalmente. Ao final, minimize essa janela e as quatro anteriores continuarão organizadas conforme estavam.

Como funciona no Windows 11: recurso Snap Layout

Usuários do Windows 11 têm uma opção ainda mais prática para dividir a tela. Além dos atalhos tradicionais, o sistema oferece o recurso chamado “Snap Layout”, que facilita a organização das janelas com diferentes modelos de layout.

Ao passar o cursor sobre o botão de maximizar de uma janela, o Windows mostra várias opções de divisão da tela – podendo acomodar até seis janelas, dependendo do tamanho do monitor. Isso permite uma organização mais precisa e rápida, sem precisar arrastar janelas manualmente.

Essa função é ideal para quem precisa lidar com diversos programas ao mesmo tempo e quer evitar confusão ou perda de tempo alternando entre abas.

Conclusão

Mesmo com um único monitor, é possível otimizar sua rotina de trabalho com as ferramentas de divisão de tela disponíveis no Windows. Seja com recursos simples como arrastar janelas ou utilizando funções mais avançadas como o Snap Layout, o importante é explorar essas possibilidades para tornar o uso do computador mais eficiente e produtivo.